Quem sou eu

Poeta, compositor e violonista; engenheiro e mestre por formação pela Universidade de Brasília-UnB, onde atuo como membro do Grupo de Poesia e Performances Vivoverso. Sou fiel às minhas raízes musicais que vêm desde o tataravô amante de ópera, ao avô Cyntrão, expert e guru do jazz, bem como o primo-avô Dick Farney , o mestre da Bossa Nova. Sou autor do CD (2011) Brasília, só ela. Tenho participado de diversos projetos culturais, como na Bienal Internacional do Livro de Brasília (GDF). Viso a valorização e a divulgação da palavra poética falada e cantada. Sou autor do livro de poemas Há fogo e água nas palavras, pela Editora 7Letras, 2014.

Letras de 'Minha aldeia (Esfera)' , 'Fale-me de amor' e 'Tantra'


Fale-me de amor! (Falar-calar)

Telefona-me alguém lá do jornal...
-Fale-me de amor, pode ser banal
Eu respondo o meu riso mais informal
esse assunto eu sei ele é vendaval

Se eu falar minha alma vai rachar
“Calar às vezes é fina forma de amar”
Se eu falar minha alma vai rachar
“Calar às vezes é fina forma de amar’

Fale bem ou fale mal
qualquer coisa pra embrulhar jornal
Eu respondo- a palavra é dual
não é amor
esse assunto é vendaval !
Se eu falar minha alma vai rachar
Calar às vezes é fina forma de amar
Se eu falar minha alma vai rachar...
Calar às vezes é fina forma de amar
(mix de versos de Affonso Romano de Sant'Anna)